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A Passividade da Sociedade Brasileira

A Passividade da Sociedade Brasileira

Massa Escrava - Brasil Império - Minas Gerais

A história recente do Brasil demonstra que o desenvolvimento econômico e a estrutura governamental não foram conseqüências apenas da discordância anacrônica da atividade política promovida somente dentro de si mesma.

Não se pode negar que toda a relação tem sido, desproporcionalmente, uma relação de dependência. Mas o jogo improdutivo da estrutura republicana interferiu também na deficiência da própria sociabilidade do sistema.

A independência, a abolição e a proclamação da República apenas legitimaram o fim do regime colonial, favorecendo raríssimos segmentos da sociedade. Preservaram a mesma concentração fundiária e a grande massa de escravos ficou marginalizada, transformando-se numa grande massa operária e de miseráveis.

Greve Geral - Brasil Anos 20
Todas as revoluções, as crises e as alternâncias de poder, da abolição da escravatura, da proclamação da República, do suicídio de Getúlio Vargas, da ditadura militar de 1964, da Constituição de 1988, até a chegada de Lula ao Poder, não representaram efetivamente o desenvolvimento da democracia social no Brasil.

A passividade da sociedade brasileira é de uma compulsão estarrecedora. Está indo no caminho direto da acomodação dos valores existenciais, valores esses que deveriam, na verdade, impregnar o Brasil de sua consciência coletiva para refletir os sinais da superação essencial de sua afirmação enquanto nacionalidade.

Existe uma clara continuidade nisso tudo. É uma espécie de ritual que superficializa a realidade e a degenera na separação dos interesses da maioria.

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